O Cristo da Cruz, é também o Cristo do equilibrio.
Estou em Corumbá Mato Grosso, na viagem até aqui tudo correu muito bem, mas uma coisa me impressinou: pela primeira vez consegui viajar o período todo da viagem vendo a terra, pois com o tempo nublado você só vê nuvens, mas hoje não, hoje eu pude ver cada detalhe da terra, e tudo aqui baixo quando se vê lá de cima, é muito pequeno, muito dinâmico, muito intrigante e mais, parece que tudo está sobre o controle de alguém que projeta as coisas que acontecem aqui em baixo de lá de cima, talvez para que Ele também possa contemplar.
Fiquei chocado quando vi naquelas grandes fazendas, inumeros gados que de longe parecem mais pintinhas brancas ou carameladas perdidas numa vastidão verde, que mais parece um tapete bordado.
Fiquei chocado quando percebi as mudanças de solo, cada pedaço de terra tem uma cor, cada pedaço de terra produz um produto e todos eles juntos dão um contraste visual lindo parq uem está lá em cima.
Sei que em minhas elocubrações (a respeito de quão imensurável é tudo quanto podemos ver lá de cima) posso cometer exageros, mas quero categóricamente afirmar que:
Primeiro, De alguma forma, tudo o que fazemos aqui em baixo tem desdobramentos e consequências lá em cima.
Segundo, Tudo que fazemos aqui em baixo de algum jeito faz prevalecer o projeto dAquele que está assentado sobre o trono dos tronos.
Terceiro, Aquele que se assenta no trono dos tronos, empreendeu um talento e uma dedicação esmerilhada na produção do que temos aqui em baixo, a tal ponto de nos dar o mais esplendoroso dos presentes tão gigantesco que por mais que façamos nunca consiguiremos copia-lo.
Quarto, Que deveríamos tratá-lo com mais respeito, amor e de repente disposição, tal como Ele teve por nós...
Para pensar...
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