Há alguma dádiva na dor?

A Dádiva da Dor" - Esse é o titulo de um livro, escrito por Phillip Yancey e Paul Brand, no qual os dois autores comentam as vantagens da dor, que ao contrário do que muitos pensam, não é de toda ruim, é também curativa, pedagógica e acima de tudo transformadora.

Essa deve ser a forma de olharmos para a dor com a visão que Deus deseja que tenhamos.

Afinal, a vida é dividida partes em momentos de intensas alegrias e de agrurosas dores, por isso, se a dor é algo tão presente como o é a alegria, porque não entendermos que ela é importante para nós?

Achamos que a alegria é importante, mas não achamos que as tristezas e dores são, e as dores de fato são importante por que por elas Deus:

1º - Através das dores, Deus nos sara e cura de muitas doenças existenciais, que nada e nem ninguém conseguirão curar Ele pode se ultilizar das dores da nossa vida para curar-nos e deixar-nos prontos, para um propósito e projeto maior que a nossa capacidade atual de compreensão.

2º - Através da dor, Ele nos ensina, a quem, o que e quando valorizar.

A dor tem seu papel pedagógico, pois existem coisas que não conseguiremos aprender sem passar pelas consequências dos nossos atos, coisas que ainda que insistam em nos ensinar nosso coração vai se fechar e palavras serão insuficientes para o aprendizado, então passaremos pelas situação para aprendermos.

A dor ensina, ou pelo menos é pra isso que ela nos serve.

3º - A dor transforma, por um lado ela pode nos deixar duros, insensíveis, mesquinhos, orgulhosos, desanimados, depressivos, irritados e intolerantes, sem falar em tantas outras consequência...

Por outro lado, a dor pode nos transformar para melhor, que aliás é esse o projeto de Deus, quando nos permite ser assolado pelas dores da vida, nas suas multiformes manifestações, ela pode e deve nos deixar meigos, tolerantes, pacientes disponiveis, sensíveis e ainda ou a obra excelentes das dores da vida, ela pode nos aproximar de Deus a tal ponto de sermos confundidos com Ele...



Para refletir, que a dor, não revela o desejo de Deus de suplantar-nos, mas de projetar em nós a imagem de seu Filho, a ponto de sermos confundidos com Ele.

O Sofrimento, segundo Jesus!

"Deus teve muitos filhos, apenas um que nunca pecou, mas nenhum que não sofreu" - A.W.Tozer

"Quem quiser carregar coroas nos céus, deve levar cruzes na terra" - Martinho Lutero

"O problema do sofrimento não é explica-lo, mas sim vivê-lo, desta trilhar ninguém pode se desviar" - Henrique Regis

O sofrimento é uma realidade presente em todos os tempos, culturas e povos, e até Jesus passou por eles, não só sofreu, como também alertou que sofreríamos, quando disse: - "No mundo tereis aflições" - Jesus sofreu as ardulosas angustias da vida, e pode nos ensinar a como enfrentarmos os sofrimentos da vida.

Como Jesus lidou com a realidade do sofrimento?

1º - Jesus Aceitou o sofrimento como parte integrante da vida.

È nteressante que apesar das muitas dores que Jesus sofreu, ninguém o encontrou impressionado com as dores, Ele sempre lidou com elas como tendo a certeza que elas fazem parte da realidade da existencia, não sofria em pensar nesta realidade, mas apenas entendia, que assim como na vida temos, alegrias, milagres, noites e dias, assim também teremos dores.

2º - Jesus não formulou explicações mirabulantes sobre as causas dos sofrimentos.

Um dos maiores sonhos da filosofia como filosofia, é explicar a origem do sofrimento, infelizmente não conseguiram.

Numa das linhas da psicologia, o sofrimento é encarado como a origem de tudo, daí o sofrimento não é gerado, mas gera, estes dias li num livro uma notinha que dizia que até Deus sofre, no texto está assim: - "... Deus estava sofrendo com a realidade da solidão no eterno passado, por isso Ele criou suas tão impressionantes criaturas, pensadonque com isso seus sofrimentos acabariam, mas agora, Ele tem que lidar com o sofrimento que lhe causa a infidelidade destas suas criaturas"

Alguns teólogos que se dizem livres, presos a esta idéia mesquinha de explicar o sofrimento, tem cometido erros significativos na teologia, algumas linhas teológicas surgiram apenas para tentar explicar "porque sofremos" - coisa e matéria que não foi assunto determinante nas aulas de Jesus, Jesus não se martirizava pelo fato de não explicar a origem do sofrimento, é claro que Ele sabia a origem, mas não perdeu tempo tentando explicar a meros mortais aquilo que só sabe Deus.

3º - Jesus não olhou pro seu próprio sofrimento.

Esta semana fui vistar um pai que perdeu o filho já a algum tempo e ainda não conseguiu se recuperar, é óbvio que para os de fora, isso é fácil, mas para quem está passando é muito dificil, mas é impressinante como as pessoas acham que só elas sofrem no mundo, só elas estão chorando alguma perda, e ninguém mais está sentindo nada, Jesus não se comportava assim, Ele ousava erguer o olhar e enxergar as dores dos outros como sendo sempre maiores que as dores dele mesmo.

Você pode estar sofrendo muito, mas olhe do lado, alguém deve estar em situação, igual ou pior a que a sua.

4º - Jesus fez o que pôde para amenizar os sofrimentos dos outros

Jesus curou muitos doentes, múltipliou pães, deu peixes em pescas frustradas, pagou pros outros impostos cobrados pelos romanos, expulsou demônios, ressuscitou filhos para consolar pais, e um irmão para consolar irmãs, devolveu visão a cegos e fez aleijados andarem, tudo que Ele fez foi para amenizar as dores e os sofrimentos dos que estavam ao seu lado.

Você pode encarar as dores da vida de forma diferente!

O que Jesus faz com os que Ele ressuscitou

O pecado teve muitos efeitos na vida do homem, dentre estes três são os que mais se destacam, o enfado do trabalho, a exacerbação das dores na concepção de filhos e o pior dos efeitos, a morte.

O homem morreu por causa do pecado, Paulo diz: "O salário do pecado é a morte" - isso revela que a cada vez que existir pecado, haverá morte, e a cada vez que existir morte isso é apenas os efeitos do pecado sendo externandos.

O pecado levou o homem a morte, espiritual e posteriormente a morte fisica.

Dentre os muitos titulos que Cristo deu a sí mesmo, ele afirmou ser - "A ressurreição e a vida" - indicando que Nele todos podemos encontrar vida.

O pecado levou o homem a morte, mas Cristo levou o homem a vida, ou como disse Paulo:

- "Pelo primeiro Adão entrou o pecado no mundo e por fim a morte, mas pelo segundo Adão-Cristo, entrou a vida".

Tudo bem, então o homem pecou desobedecendo a Deus e isso o levou a morte, Cristo se manifestou, morreu e ressuscitou e com isso trouxe vida, na verdade ressurreição e vida, agora a pergunta que fica é:

- "Oque ocorre com aquele que são ressuscitados por Cristo?"

Três coisas:

1º - Ele liberta - Quando Jesus ressucitou a Lázaro, deu ordem para que Lázaro fosse desenfaixado e fosse liberto, indicando que aqueles que foram ressuscitados agora iriam também ser libertos, de todas as amarras do pecado.

2º - Ele alimeta - Quando Jesus Ressuscitou a filha de Jairo, Ele exigiu que a família alimentasse a menina, afinal morto não coe, mas vivo não fica sem comer, Jesus mostrou que após ressuscitar Ele alimenta,com a palavra, e consigo mesmo, aliás Ele é o pao da vida.

3º - Ele coloca pra falar - Quando jesus ressuscitou o filho da viúva, o menino começou a falar, indicando que aqueles que ão ressuscitados por Jesus não conseguem ficar sem falar da obra que Jesus fez em sua vida.

Já ressuscitou?

Então seja liberto pelo Filho, coma do Filho e Fale do Filho...

Abraços

A vida e suas quebras

A vida é cheia de quebras e fragmentos? Ou ela é integral?

Se dissermos que é integral, total, então estamos adimitindo que apesar de compor-se de muitas partes a vida deve ser entendida como um projeto único que compreende muitos e váriados fatos.

Se dissermos que ela é, ou pode ser fragmentada, então estamos assumindo que a vida as vezes é partida ao meio, ou quebrada, mas que logo se refaz ou tenta se refazer.

Não sei direito, as vezes vejo-a como um todo, integrada por muitas partes, mas as vezes a vejo quebrada, tentado ser reerguida e reconstruida.

Talvez alguém diga: - O que importa isso? – Isso não muda nada.

Na verdade isso muda tudo, por exemplo:

Um dia você esta indo trabalhar, e naquele dia você tem uma reunião que determinará se fica ou não com o seu emprego, e você sabe que não pode faltar. No caminho seu carro quebra, e ninguém consegue te ajudar, você pensa em pegar um ônibus, chamar alguém, pedir carona, mas nada dá certo e como você já saiu de casa atrasado, chega atrasado demais a reunião.Sem te dar qualquer chance de se explicar seu chefe te avisa: - passe no RH, seus documentos já estão separados, e suas contas serão acertadas como de costume com os demitidos.

Você sai, triste pra caramba, sem ânimo, nem pra voltar pra casa, logo pensa em passar em algum destes barzinhos da cidade e tomar alguma coisa, afinal, você agora esta desempregado. Quando está tomando sua bebida e afogando seu desespero, entra no barzinho uma linda garota, sei lá porque, ela resolve sentar no banco ao lado do seu, vocês conversam, daí sai uma grande amizade, que se torna amor, e por fim casamento, e hoje vocês são muito felizes e pais de filhos e não concebem a idéia de viverem longe um do outro, foram de fato contemplados por Deus com uma bela família.

Vamos pensar juntos: ter sido mandado embora quebrou uma sequência que sua carreira vinha tendo ou é parte integrante do projeto de vida que foi estabelecido pra você?

Estando no futuro, fica fácil dizer que o ser mandado embora, apesar de ter sido terrível num primeiro instante, depois se tornou parte importante no projeto do casamento.

Mas e quanto ao momento em que você esta passando pela dificuldada?

Depois que tudo passa, e tudo se resolve, dá até pra admitir que a vida é integral e que tudo o que occorre, ocorre para nos levar a um propósito específico, mas no instante em que se esta passando pelos processos não dá pra imaginar qual será o fim.

Isso me faz pensar o seguinte: A vida é integral? Um projeto único? Ou seja, não importa o que eu viva, vou estar no futuro exatamente onde Deus quer que eu esteja, independente das minhas atitudes?

Ou a vida é cheia de quebras?

As vezes penso que os fatos são aleatórios, e que não necessárimente eles tem uma ligação direta, mas que pra manifestar sua glória, Deus ajunta os fatos e faz com que a vida vá ganhando um aspecto de inteireza e completude.

Pra você, as quebras da sua vida, como por exemplo: um relacionamento que se desfez, uma faculdade não terminada, um projeto não acabado, não importa, são quebras da vida? Ou são partes integrantes de um projeto maior e muito mais profundo que você ainda não conhece?

Pense, depois me diga...

Abraços!